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segunda-feira, 11 de julho de 2016

Máquina de R$ 1,2 mi colhe 80 tipos de grão; veja como é feita

André Cabette Fábio/UOL
Para produzir máquinas agrícolas com maior tecnologia e de forma mais eficiente, as montadoras instaladas no Brasil têm investido em maquinário mais sofisticado e na automação de parte das linhas de montagem. Clique nas fotos acima e acompanhe o processo de produção de colheitadeiras na fábrica da CNH (Case-New Holland), em Sorocaba (SP)

A colheitadeira Axial-Flow 8230 é um dos modelos mais vendidos da fabricante Case IH. Embora seja mais utilizada nas culturas de soja, milho, feijão e amendoim, ela foi projetada para colher mais de 80 tipos de grão, numa lista que inclui ainda cevada, girassol, trigo, milho-pipoca e linho.

A máquina, que pode custar até R$ 1,2 milhão, é produzida em Sorocaba (SP), numa fábrica que é compartilhada com a New Holland. As duas empresas fazem parte da CNH, ligada ao Grupo Fiat.

A fábrica no interior paulista produz, em média,12 colheitadeiras por dia, de diversos modelos e das duas marcas, além de peças para pulverizadores, que são finalizados em outras unidades da empresa.

Para produzir as máquinas em Sorocaba, são utilizadas cerca de 10 mil chapas de aço diariamente. Elas passam por três linhas de corte automático a laser, e transformam-se em peças como chassis e rotor, tubo giratório instalado no interior das colheitadeiras que separa as sementes do resto da planta, quando ela é colhida.

A fábrica não produz os motores que equipam as máquinas. Eles são feitos pela FPT, em Sete Lagoas (MG).

Sistema de solda para grandes peças custou US$ 32 milhões
Depois de cortadas, as peças passam para o setor de solda, onde são unidas a peças maiores e mais complexas. Com 150 máquinas de solda operadas manualmente, o sistema da fábrica da CNH em Sorocaba custou US$ 32 milhões. Um sistema de exaustão ajuda a dispersar a fumaça do local.

Um segundo sistema de solda, mais delicado, custou US$ 700 mil e é usado para peças menores.

Já os rotores, peças estratégicas das colheitadeiras, pois separam os grãos do resto da planta, envolvem soldas mais complexas, por isso o sistema é automatizado. Quem faz o trabalho, no interior de uma espécie de câmara, é um grupo de seis robôs, que custaram juntos US$ 1 milhão.

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